13 anos de história – e um orgulho infinito

Hoje é o dia em que uma das bandas que mais me orgulham faz aniversário. Eu ia, realmente ia, escrever algo aqui sobre isso. Só que quando o assunto é música, consigo me perder facilmente nas palavras, simplesmente porque… Não dá pra explicar o nível emocional que uma música pode te fazer chegar. Aí me deparei com uma postagem feita na página no Facebook da própria Fresno e…  Sendo ou não fã, conhecendo bem ou não, apenas leia.

Todo dia é uma conquista. E a conquista é o que motiva. Não falo aqui de prêmios, desses que a gente coloca na prateleira para empoeirar – que também são muito válidos, por sinal, como símbolo dessa ‘conquista’ para quem não vê além do que se vê – falo das almas que a gente pesca por aí.

O barco varou toda e qualquer tempestade até aqui, e o vento nos brinda, estufando as velas que apontam pro ho

rizonte – aquele, infinito. Cada música é uma rede que a gente joga, cada show é uma tarrafa que a gente arremessa. A diferença é que, aqui, sobem no barco as almas que conseguem escutar no nosso canto aquilo que sempre sentiram, mas não conseguiram musicar.E a música é (ou deveria ser) mais do que texto, mais do que acordes e melodias. Mais do que o disco que a gente ouve e enjoa. E, sem dúvidas, mais do que a rima boba e volátil que evapora junto com o verde das folhas das árvores. Como um eco sem fim, a música que pesca a nossa alma é aquela que faz ressonar no peito a verdade que escondíamos de nós mesmos e nos joga no colo a necessidade de fazer algo a respeito do que sentimos.

Se tudo que eu escrevi nesses últimos 13 anos – quase metade da minha vida – tivesse ficado aqui dentro, comigo, meu barco seria facilmente encontrado coberto de corais, há muito tempo naufragado. As almas que pesquei com música é que nos fazem mais poderosos que as ondas, mais fortes que as correntes, e – por que não – maiores que as muralhas.

É cantando que a gente espanta o silêncio. É curando o outro que a gente espanta a morte. É fazendo sorrir que a gente entende que a tristeza vai passar. É botando mais pessoas (e suas almas) dentro do barco, que a gente não afunda.

É todo dia um ano novo. É toda hora o momento certo de começar algo em que a gente acredita.

Nesse dia que marca os 13 anos de história da Fresno, tudo que eu tenho a dizer e consigo não perder o sentido é: muito obrigada. Por acordes, palavras, abrigo, sentimentos e tudo aquilo que ainda não tem palavra certa pra definir.
Mas que uns carinhas conseguiram, em uma homenagem:
E outros também conseguiram resumir uma boa parte desses 13 anos em 15min: